Em qualquer tempo os passos me conduzem ao cu dos frenesis desordenados, aos esquecimentos tramados na ausência secular da consolação, às imagens desequilibradas, invasoras das maneiras de os sonhos esperançarem-se.
De repente grito. Agora sussurro feito noite obcecada em começar as estrelas do tráfego, em finalizar as vias-sacras do trevo.
Mergulho em multidões, solidões. Quando atinjo os jardins das paisagens busco rosas e begônias nos olhos das mulheres de mãos espalmadas no sexo dos corações, crisântemos e tulipas nos diálogos das águas com as montanhas, as continuidades intemporais dos prazeres-plurais e as lembranças empenhadas na cura dos amores, desamores, carinhos, porradas.







2 comentários:
É ao "cu dos frenesis", mesmo?
Curioso, gostei até mais das imagens (são seus quadros) do que dos poemas, imagens surreais, hipnóticas...
Revistacidadesol, quadros feitos em guardanapos de papel.
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