sexta-feira, março 05, 2010

FAZENDO AMOR (O MENINO ME AVISA DO TEMPO DAS NAMORADAS)

Quando as mulheres se espalham no meu corpo fabricando vastidões nos nossos gritos, as noites me oferecem seios como se os sentimentos fossem pontes das paisagens habitadas pelos prazeres.
Momentos das entranhas unidas ao infinito captado na carne do amor. Os ventos se adentram pelas janelas, testemunhas dos reflexos, dos gestos, dos portos. Plenitudes dos cheiros, nascentes, cachoeiras, movimentos das imagens.
No peito as exaltações às maneiras mais bonitas de acontecer a vida. Das umidades retiro outros beijos, abraços. Ofereço à mulher mergulhos contraditórios, lago que aprende com a noite as poesias e as fúrias do silêncio.

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