segunda-feira, agosto 23, 2010

PLACA (NA CABEÇA A PLACA ENTOPE A TUBULAÇÃO DAS LEMBRANÇAS DO...

...SANGUE. Delira nas viagens escuras dos últimos pensamentos das vidas.
Esqueço a criança que fui nas confluências da adolescência. Perco no silêncio os beijos.
A placa me torna solidão surrealista.
Ignoro o que escrevo como se escrever fosse uma noite aguardadora dos brilhos das estrelas desaparecidas nas palmas das mãos.
Estou nas frentes de batalhas, nos abusos das escuridões, perdido, sem mapas, astrolábios, bússolas a inventar emoções.
Na cabeça a lágrima lava a tubulação das lembranças do sol. Delira nas viagens sombrias dos últimos momentos das vidas).

SORVETERIA NOTURNA (A NOITE CONGELA NO...

...SANGUE as escuridões dos traumas nos sabores do calor. Os gestos do amor tem níveis de derretimentos circulares.
A noite me faz girar. Exige emoções das trevas do peito. Contradições e amor se unem nas consistências de neve na deteriorização do menosprezo.
Os traumas se excitam quando lambem sorvetes de lágrimas).

FÁBRICA (PODERIA MISTURAR ÀS DOSES DE UÍSQUE O MALTE DO...

...SANGUE e avançar nos impulsos do pileque.
Permaneço de mãos expostas a receber nos lábios os desabrigados dos beijos.
Poderia duvidar dos trajetos dos passos. Retroceder os pés nas avenidas. Adormecer no medo implantado nas dúvidas.
Poderia desistir do plano de ir até ao fundo do lago e recolher poemas no retorno à superfície.
Fabrico mergulhos poéticos, quadros de amores, viagens teatrais, luvas de pelicas, máscaras para mergulhadores que confundo com faroletes traseiros de motos, toalhas paradisíacas).

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