domingo, julho 04, 2010

EXPLOSÕES (ACEITO, NOS PRECIPÍCIOS DOS VÔOS, AS POÉTICAS DA PALAVRA...


...PRAZER ao gozar dentro da mulher. Os seios me alisam o corpo. A língua lambe o caralho. Devolve-me gemidos de amante louco que necessita das explosões ao alcance das vidas.
Mulher que eu chamo de loucura na explosão do prazer. Palavras e gozos que lavam as lembranças nos ímpetos dos berros.
Atraído pelos silêncios consinto a outras palavras amores quando o prazer repousa nas marcas que tenho da fome).

HORIZONTES E LIMITES (ADOEÇO NAS PERGUNTAS QUE FAZEM BARULHOS NO...

...PRAZER do amor machucado. Não desejo me contentar com feridas e cicatrizes que hospedam dores nas lembranças vinculadas ao coração do doce pássaro do tempo.
Nada sei sobre respostas. Muito menos sei sobre esquecimentos. Confundo o que virá com o que nunca veio. Meus olhos mergulham inchados de tanto feridos com horizontes e limites.
As paredes aladas curam como se as sombras compreendessem as noites que derrubam aos pés sonhos que ainda restam na minha cabeça de romântico).

METRÔ (DOS GRITOS TENHO MÃOS COMPREENDIDAS NO...

...PRAZER a desvairar o penteado. Penteio os pelos das filhas dos apóstolos que procuram os seus pais na festa de pentecostes. Incerto, nada tenho de lógico.
Por horas e horas fico em silêncio. Apanho no ar, na descida do Espírito Santo sobre os apóstolos encontrados, os reflexos dos gritos.
Raios oníricos me adulam nas intoxicações da morte. Meu olhar de ser humano amador não assina testamentos. A tempestade das misérias é o paralelo dos caminhos gravados na mente do coração.
Faço digressões sem perder as noções dos rumos dos cantos inúteis. Permaneço no vagão abstrato a contrariar o silêncio, mesmo sentindo a falta da festa submersa nas ruas, nas convicções dos gritos).

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