segunda-feira, julho 05, 2010

ESPERA RALA (A VIDA ME SATISFAZ NAS PORTAS CÍCLICAS DAS...


...TEMPESTADES das esperas. O tempo causa a morte. Espero a chegada do tempo e as faces da primavera. Momentos em que aprendo a conversar com os calendários dos silêncios.
Espero a barba crescer com a paciência de quem procura espaços na vontade múltipla de amanhecer.
Convivo com dias, semanas, meses, anos. Sento-me nas pedras altas e contemplo as paisagens. Atravesso nuvens manchadas de lamas. Os meus sapatos ficam sujos feito as estradas no interior das matas selvagens dos depósitos de lixo.
Espero a morte, a mulher que se ausenta, as contradições, a vida. Também escrevo ressurreições inutilizando a verborreia dos propagadores de doutrinas).

BAIXARIA (COMEÇO A MENTIR QUANDO O TEMPO DEFORMA...

...TEMPESTADES e as memórias colocam-me nos hálitos das loucuras. Perco os sentimentos nas nuvens das estradas.
Não possuo sofrimentos que me enterram nas covas dos desesperos. Busco nas mentiras perdoar Deus por ter baixado tantos sonhos impossíveis nas cabeças sem juízos.
Não desejo as justificativas que limpam as vidas mentirosas, envelhecidas nas minhas expressões de idílio. Minto como os últimos suspeitos, os necessários vilões das histórias sem policiais, os irremediáveis desfechos das novelas açucaradas.
Por todos os lados as mentiras me possuem. Esqueço as compreensões adquiridas. Abaixo o nível do meu inconcludente Registro Akáshico).

NÃO SEI PARA ONDE VOU (ESTOU INDO EMBORA SOB OS LUARES DAS OUTRAS...

...TEMPESTADES. Quando a lua vence as nuvens e retira do céu o temporal envolvo-me com garrafas de morangos azuis.
Não sei para onde vou, mas sei das compreensões que tenho de derrotar até tornar a lua a mensageira insubmissa dos amores silvestres que tecem vestígios da paixão na liberdade.
Antes de me encostar no balcão dos avatares chuto tampinhas pelos caminhos. Distribuo os morangos azuis pelos olhares selvagens que exalam das noites de sexo. Busco cobrir as impressões nudistas da forma humana não deixando reflexos mercantilistas na lua).

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