segunda-feira, junho 21, 2010

ROMPIMENTO (OS LAÇOS SE ARREBENTAM NAS...


...SEPARAÇÕES das permanências. Buscam conter as ondas do tempo. Fazem surfe nas lembranças. Há lugares onde o oceano não habita. Os segredos quando moram com o amor deixam as continuações descampadas.
As perspectivas da vida perderam a vida nos álbuns de retratos grudados nos velórios das recordações. Os laços se esqueceram que o amor é solidário com o homem sem cartão de crédito.
A cidade se ata às andanças nas faces da solidão. Não deseja me preencher com o destino das alianças que escapam do coração).

HORÁRIOS DIFERENTES (EM OUTRAS HORAS AS...

...SEPARAÇÕES são estradas que conduzem às proximidades dos corpos. Levam exercícios de movimentos aos destinos dos aventureiros nos trajetos carni-espirituais dos acasos.
Mordo o calendário das ansiedades. Golpeio o tempo. Permaneço dentro dos relógios. Giro os pensamentos em horários adiantados, atrasados.
Mesmo sem sentir fome desejo aventuras.
As horas são diferentes, cálices de silêncios e espelhos nos pêndulos, quando a meia-noite repousa no outro lado do infinito).

TESOUROS (AS MURALHAS, BALCÕES DOS BARES, FAZEM AS...

...SEPARAÇÕES dos tesouros. As asas desejam os pousos dos vôos dos cotidianos imprevisíveis.
Os tesouros são os momentos enterrados nas belezas dos culpados, nas transcendências dos ignorantes, nas lógicas dos deuses noturnos.
Em cada partilha me movimento em espelhos. Escuto os assuntos que a solidão escreve nos úteros.
Procrio as risadas alucinantes dos travestis de múltiplos cabelos, as desesperanças das putas que choram durante o amor, as bandeiras manchadas de batons, os discursos dos contestadores do apocalipse, os dribles das fumaças de cigarros nos ventos).

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