MERGULHO NAS ÁGUAS MAGNÉTICAS E ATIVAS DO LAGO. NOS REFLEXOS DOS ESPELHOS ENCONTRO CONSCIÊNCIAS, PROCESSOS MENTAIS, INCONSCIÊNCIAS, SUSTENTAÇÕES EXISTENCIAIS, INTROSPECTIVOS ATRIBUTOS PSÍQUICOS INSEPARÁVEIS DA ALMA. MERGULHO NOS ESPELHOS CALMOS E SILENCIOSOS DO LAGO. NO FUNDO DAS ÁGUAS ENCONTRO BATALHAS EM ERUPÇÕES, CONTRASTES, AMORES E SONHOS NOS ESTILHAÇOS DO INFINITO, DESORDENS, ENSAIOS E RECITAIS, CONTRADIÇÕES...
quarta-feira, junho 23, 2010
MOTOCICLETA (COMO SE PUDESSE TER O...
...CAIS do oceano invertido desejo retornar de motocicleta aos sonhos do meu lugar. Uma noite ainda volto à maneira de amar. Ouço desejos, amo as estradas distantes do ponto de partida que percorrem a solidão das buscas de contradições.
Na minha pseudoeternidade há sinais de feridas não cicatrizadas. Coleciono álbuns carregados de fotografias, textos de persistências, noites acordadas sobre os momentos em que a vida me tem em segredos.
Ao mirar os espelhos preencho rotações das mudanças. Desejo uma nudez batalhadora de quilômetros e a motocicleta).
MÃOS ATADAS (AS ROUPAS NÃO ME SERVEM MAIS COMO ME SERVIA O...
...CAIS da nudez dos trajetos amantes que se movimentavam à espera das sombras dos milagres.
As noites me servem de sombras. Nos delírios das distâncias atinjo de mãos atadas os começos e os finais.
No chão do quarto não há nada para se ver na televisão. Nem mesmo ouço os espirros das lembranças gripadas ou as músicas dançadas sob as iluminações estroboscópicas nos bailes da adolescência.
As horas acompanhantes não adormecem nos caminhos das solidões. As horas protegem as sombras durante as peregrinações dos sonhos nos bordeis dos vilipêndios).
COLEGIAL (SOU REVIVIDO NO...
...CAIS feito as lembranças das fotos do convite de formatura.
Poderia chorar e escrever linhas e mais linhas de correspondências. Pedir aos gritos que investiguem o paradeiro dos sussurros. No entanto, lembro-me dos óculos de sol que eu usava de maneira emprestada no instante do fotógrafo.
Meus assuntos de pernas, asas e mares querem vinhos. Solicitam os pães nas multiplicações que se locomovem no meu corpo em direção aos desejos do espírito. As noites cantam estrelas nos microfones em formas de pensamentos.
Pergunto à liberdade sobre os motivos dos anéis. Ao inesperado pergunto sobre as lembranças enquanto tento encontrar o fio de lã que se perdeu na minha beca).








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