MERGULHO NAS ÁGUAS MAGNÉTICAS E ATIVAS DO LAGO. NOS REFLEXOS DOS ESPELHOS ENCONTRO CONSCIÊNCIAS, PROCESSOS MENTAIS, INCONSCIÊNCIAS, SUSTENTAÇÕES EXISTENCIAIS, INTROSPECTIVOS ATRIBUTOS PSÍQUICOS INSEPARÁVEIS DA ALMA. MERGULHO NOS ESPELHOS CALMOS E SILENCIOSOS DO LAGO. NO FUNDO DAS ÁGUAS ENCONTRO BATALHAS EM ERUPÇÕES, CONTRASTES, AMORES E SONHOS NOS ESTILHAÇOS DO INFINITO, DESORDENS, ENSAIOS E RECITAIS, CONTRADIÇÕES...
domingo, junho 20, 2010
O ALOJAMENTO (NOS MAPAS DAS ESTALAGENS TENHO...
...OUTROS caminhos e desejos. Das horas resultam os meus pertences. Triunfam sobre as separações os afastamentos.
A vida relata aos devaneios a noite: o tempo me esquece entre o sonho e o despertar.
Com a intenção de divertir a espera das lembranças fumo dos cigarros sem bolsos.
As paredes pessoais permanecem solitárias e sólidas nas estratégias das revoltas. Os ventos mexem os ponteiros dos relógios que caem no chão de cabeça para baixo quando o peito se declara cansado para enfrentar o alojamento do coração).
O INVERNO (MESMO EM NOITES QUERO...
...OUTROS feitios de desejar as estrelas quando o amor vier desfilando mistérios, bandeiras, japonas de lã, emoções, poesias. Fecharei os olhos deixando-o pasmado com as revoltas do povo. Ignorarei o amor tão exaltado em prosa, verso, canção.
Não é amargura total a primavera aleijada se embriagar de aguardente com chá no balcão localizado no jardim do Bar e Restaurante Sem Cardápios.
Ao amor darei esquecimentos, porradas, tiros de metralhadoras, vinhos envenenados, pétalas mutiladas, abraços de fingimentos.
Os outros aspectos dos desejos aprenderão sozinhos a conviver com o individualismo das coisas que se amam: uma taça de aguardente com chá, no inverno, disse-me amar a natureza das cristaleiras).
O FUTURO DO PRESENTE (NA CAMA DO PROFANO, ENTRE O REAL OBSCENO E O IMAGINÁRIO POÉTICO,...
...OUTROS movimentos ainda dançam os momentos das memórias. Imputam às vidas os sentidos dos desejos das promessas dos encontros.
Sob os crucifixos e os rosários sinto os leites dos gozos explodirem nas correntezas do amor penetrado nas brenhas da paixão.
O lençol, navegador e vento dos amantes, estica-se feito uma vela que incita as embarcações.
Dançam os outros movimentos. O mar pulsa nas esperas. Encontra as desinências verbais nas conjugações dos tempos, no futuro do presente que lavará as tempestades das carnes).








Nenhum comentário:
Postar um comentário