MERGULHO NAS ÁGUAS MAGNÉTICAS E ATIVAS DO LAGO. NOS REFLEXOS DOS ESPELHOS ENCONTRO CONSCIÊNCIAS, PROCESSOS MENTAIS, INCONSCIÊNCIAS, SUSTENTAÇÕES EXISTENCIAIS, INTROSPECTIVOS ATRIBUTOS PSÍQUICOS INSEPARÁVEIS DA ALMA. MERGULHO NOS ESPELHOS CALMOS E SILENCIOSOS DO LAGO. NO FUNDO DAS ÁGUAS ENCONTRO BATALHAS EM ERUPÇÕES, CONTRASTES, AMORES E SONHOS NOS ESTILHAÇOS DO INFINITO, DESORDENS, ENSAIOS E RECITAIS, CONTRADIÇÕES...
sexta-feira, junho 11, 2010
RETICÊNCIAS (PERCUTE A GRAVIDEZ NO HORIZONTE COBERTO DE LUAS E...
...TALVEZ a noite seja a mãe das reticências guardadas nos caminhos translúcidos dos homens que percorrem madrugadas em parceria com as insônias e amam as luzes dos olhos famigerados das esquinas perspassadas nos cristais dos copos.
A cidade é noturna: andarilha que necessita das estrelas para conseguir os resultados das referências e os abraços das chegadas.
A noite habita os sonhos que saem dos olhos imensos, do coração visionário. Fica no ar o amor, a noite da volta da terra na cidade, o berro descontrolado das infâncias reprimidas, a solidão das reticências, o diálogo com os restos da imaginação).
FORGETFULNESS (AS CONFISSÕES RETIRAM DAS PALAVRAS A CAPACIDADE DE VESTIR A NUDEZ...
...TALVEZ das lembranças porque no confessionário os espelhos dançam no peito dos pássaros do tempo.
Esconderijo dos momentos, reflexos onde me despeço das horas certas, incendeio palavras que procuram festas na garganta.
Quero sobreviver, elucidar esquecimentos, investigar o paradeiro da noite nas trincheiras.
Talvez busco a nudez porque ao confessar movimentos emociono as danças no peito dos pássaros do tempo.
Confesso as melancolias, as ansiedades dos amantes últimos modelos. Nunca me esqueço das primeiras aproximações da poesia e que, em inglês, esquecimento se escreve forgetfulness).
OS ANDARILHOS (O ESQUECIMENTO RESSUSCITA CANSAÇOS. LEVA-ME...
...TALVEZ a uma dose de bebida tatuada nos mistérios que cobrem o apartamento de corredores nos momentos em que a vida silencia as possibilidades da noite e entrega ao tempo a função do despertar.
Os andarilhos me encontram nos corredores. Procuram nos quartos o repouso da claridade da janela no chão pacificado pelo luar do corpo necessário.
As criaturas e os objetos se parecem quando não há sonhos. Fecho os olhos. Busco na invisibilidade o deciframento da nudez contínua).








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