A liberdade se confronta com a noite na desenvoltura emocional dos destinos dos personagens. Exagero e deformo a realidade dos primórdios da velhice ao atravessar a infância como se a vida fosse correntezas repletas de cais intensos.
Faça o que eu mando e obedeça o silêncio. Desenvolvo no íntimo o poder das preces, a natureza dos berços e túmulos subjetivos. Procuro os degraus, confessionários, esquinas edênicas, boates caiadas de devassidões, revólveres apontados para as vítimas dos pavores, montanhas líricas de ventos, poemas transitórios à cata das eternidades dos amores dos casais de namorados sentados nos bancos de madeira dos parques.
Perco a afeição aos posicionamentos desestruturados e convencionais. Emociono-me no assalto sem frescura. Ao final da subida atinjo a travessia das asas do tempo no mergulho do espírito nas águas furiosas do lago.
Nenhum comentário:
Postar um comentário