quarta-feira, abril 21, 2010

DURANTE AS DANÇAS (SEM INCERTEZAS OS MOMENTOS NOS MULTIPLICAM NO SALÃO DE BAILE)

As músicas atraem pernas aos pousos dos beijos nas línguas dos dançarinos. Os brilhos excitam os clamores das noites nos arroubos dos chamados dos ritmos.
Somos as multiplicidades, raízes e ventos, tempos e folhas a balançarem nos nossos corpos a maneira de ser dos suspiros, dos rodopios nas formas técnicas e intuitivas dos movimentos.
Com a boca na tua boca te acho vivente, bonita, provocante, alegre das tristezas vívidas, dengosa, ciumenta, melindrosa, triste das alegrias mórbidas.
Mesmo se os estorvos se esparramarem nos sorrisos ou se as despedidas nos perpetuarem lembranças dos nossos corações as estrelas não renunciarão às noites quando o singular se restaurar no plural.

Nenhum comentário: