Danças do tamanho do tempo viajaram no espaço. Pousaram nos corações. Os adivinhos repicaram os sinos. Anunciaram exuberâncias das noites predestinadas aos movimentos dos corpos. Passos moveram as folhas que tocaram o mergulho no lago com sopros de poesias enamorados dos desejos.
Os desejos, então, sentiram o tempo sem tamanho quando os corações libertaram os vôos presos nas solidões. Os exageros dos adornos das asas motivaram os anjos a tocar pistons para as estrelas. Ao convidá-las para dançar fui lançado ao tablado do luar. O corpo da madrugada entornou em minhas mãos caramelos de cristais.
Depois das danças os oráculos fecharam as portas, os sentinelas vislumbraram as cores da aurora e a valsa espelhou o último acorde da orquestra.







Nenhum comentário:
Postar um comentário