domingo, agosto 01, 2010

CINEMAS POLIMORFOS (SINTO O LADO SUPERIOR DOS MEUS OLHOS RETIRAR DO...


...OÁSIS lágrimas fantasiadas de saudades. O tempo projeta nas noites as imagens das brincadeiras, das cidades visitadas, dos projetos amotinados.
Os momentos fazem uso das superposições. Confundem as mãos dos instrumentistas das orquestras dos destinos.
As lágrimas desafinam as fantasias quando o coração, sedes e miragens, determinam o fim das saudades.
As noites, então, desligam os projetores. Embranquecem as telas dos cinemas. Ainda insisto nas permanências.
Quando os momentos incendeiam o cais sinto desejos por uma mulher que seduz, sob luz negra, o lado inferior dos meus olhos nos ritmos embriagados das danças).

CENÁRIOS DE UMA SOLIDÃO MUSICAL (AO TER OS DESEJOS FORMAM-SE NO CORAÇÃO OS...

...OÁSIS. O amor me faz andarilho capturado pelas placas dos bares, pelos letreiros luminosos das boates.
Atravesso os oceanos dos quarteirões. Olho para o último ônibus que passa próximo do restaurante lotado de estrelas bêbadas. Olho as pernas assanhadas da puta triste, as trevas e as baratas da pastelaria aposentada nas fomes dos santos que oram nos altares das clandestinidades.
Os passos fazem percussões nas melodias noturnas da minha marginalidade. A cidade se abre às almas dos desejos transformando-me em transeunte, passageiro, freguês.
O amor pede carona à emboscada da loucura).

O AMOR NÃO SERVE PARA NADA (O CAMINHO QUE LEVA AOS...

...OÁSIS encontra nas avenidas os sinais doridos que deixam o coração na falsa aparência dos sentimentos que desprezam o amor.
Na careta da face a perda se instala. Ignoro o gozo que ainda escorre no sexo do futuro. Beijo o inesperado do encontro sem esperar indulgências. Minha boca se mancha de batom, abre-se à língua do prazer e fecha-se infeliz no silêncio das perspectivas.
A dor não foge dos escombros quando o amor volta ao avesso a morte. O amor não serve para nada além de plantar sonhos nos romantismos de Deus).

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