sexta-feira, julho 30, 2010

SANTO SACRIFÍCIO (NO PALCO DA RUA A NOITE ENSAIAVA AS...


...MÁSCARAS, cenas das mãos dos anjos que desciam ao corpo dos homens que duvidavam da proteção de Deus ao experimentar as matérias dos pecados. As cortinas se abriam no peito da cor vermelha. Os cálices de espermas esperavam os pães da eucaristia.
Passavam os ônibus sem destinos. Recrutavam multidões de persistentes mascarados que esticavam a noite quando interpretavam as carnes consagradas alumiados na frente e nos lados pelos faróis dos automóveis e por cima pelos holofotes dos ÓVNIS.
Os pecados respiravam as absolvições dos porres. Faziam penitências nas ruas obscuras que sustentavam no altar as impressões digitais do perdão divino).

ÓVNIS (OS OBJETOS VOADORES NÃO-IDENTIFICADOS PUXAVAM AO CÉU, SEM...

...MÁSCARAS, a caravana das estrelas. Ficavam iluminados, nas beiras das estradas, os desejos de amor dos abismos e patamares.
Do céu levei os segredos dos passos que conduziram olhares ao infindável.
Abriram-se as portas dos retornos. A eternidade ficou chata. A saudade introduziu melancolias nas estrelas.
Os ÓVNIS de cara limpa se misturavam aos objetos celestes. Refletiam na procura o zodíaco do futuro).

PILEQUE FEMININO (A MULHER DO OUTRO PLANETA - A.M.D.O.P. - RETORNOU COM ATRASOS DA PERIFERIA DA CIDADE ONDE BEBEU...

...MÁSCARAS de madeira, tungstênio, seda e caipiroska em demasia. Em determinado momento do nosso encontro, no centro da cidade da sedução ovniomaníaca, deixou-se possuir pelo sono. Retirou do encontro a correnteza dos abraços. Não se aguentando nas pernas A.M.D.O.P. cambaleou com a loucura destinada a cobrir os rostos em um trapézio de angústia. Fabricou ausência com a matéria-prima da espera.
Noites depois em tentativa malograda de me abduzir ela me ligou e marcou o reencontro no terceiro parágrafo da história).

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