domingo, agosto 08, 2010

BELELÉU (OS TÁXIS DESAPARECEM DA AVENIDA DAS...


...PROMESSAS.Também somem os espaços, os telefonemas apaixonados nos subúrbios da noite.
Esquivam-se as mulheres movidas por incessante respirar de passos quando descem a rua em obras.
Oculta-se a madrugada, prolongamento das companhias irrecusáveis.
Falecem as fortalezas dos intrépidos nômades nas formas das estradas.
Afundam no sangue as carnes dos açougues.
Os animais e os pássaros fogem das florestas e bosques.
Os berros dos prazeres se afundam no ciclone de pedra e se perdem no peito.
As memórias bebem cálices de descaminhos.
O tempo passa férias no eterno escondido.
Extinguem-se a lucidez da hora certa e a loucura da paixão.
Sonhos, sorrisos, afinidades são enviados ao país do beleléu).

MINHAS HISTÓRIAS (OS RESTOS DAS HISTÓRIAS SÃO...

...PROMESSAS de sangue, lágrimas cortantes, chocolates brancos. Estão nos olhos e na boca do tempo em estado de choque, catatônico. Imagina rejeições. Excitado restringe os amores em geral. Estereotipado reprime as línguas.
Os restos das histórias são agonizantes criaturas nos leitos das melancolias complexadas, fantasiadas de bailes mudos nos corações das feridas.
Os restos das histórias andam ao contrário nas ruas das tristezas. Pulam sobre as paredes como as sombras dos atletas nas olimpíadas.
Não há sons nos restos das histórias).

EFEITOS ESPECIAIS DA FALTA (ULTRAPASSAM A DOR DAS...

...PROMESSAS da permanência que atinge a felicidade de se sentir triste porque a falta que sinto não se localiza nas previsões do passado.
A falta que me dói o sono vem do sorriso, lágrimas, perfume da mulher que me beija com a boca dos adeuses.
A falta me faz profeta, cigano. Muito mais do que nunca crio do sempre a ilusão. Nada me resta além dos delírios, sons, tosses).

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