sexta-feira, julho 16, 2010

SALINIDADES (QUANDO A MORTE CESSAR DE CORROER OS TEMPOS DOS HOMENS E DAS...


...PAREDES, dos animais e dos vegetais, as criações ficarão fluídicas nas mãos minerais dos artistas.
Faleço no decorrer dos dias como se as vidas e as laranjas bebessem vodka sem querer.
Imagino os roteiros das procriações a se defrontarem com os momentos inesperados das vidas.
A morte me domina. Assusta-me com promessas de eternidades às estátuas de sal nascidas nos desenfreios das vidas.
Uma noite ainda percorro os caminhos descritos nos olhares das paredes).

CONSEGUINTE ÀS INVENÇÕES DA POESIA (SEMPRE QUE O MAR TRANSBORDA NOS ASSUNTOS E NAS...

...PAREDES esqueço livros nos balcões dos bares e guarda-chuvas nos bancos traseiros dos táxis.
Quando conto ao taxista a história do amor entre a moça do escritório das flores e o rapaz do depósito de parafusos e dobradiças os sentimentos criam raízes no coração. Retorno às casas das nascentes. As solidões realizam nas estradas festas de orientes próximos.
Sempre que o mar transborda no sol nascente a poesia inventa a embarcação que sobrevive nos naufragados).

AVENTURA (OS CALENDÁRIOS PARALISAM AS NOITES EM...

...PAREDES mofadas. Resolvo as lembranças propondo à marcha dos astros a partida, e ao sonho o regresso.
Ouço as músicas das trilhas sonoras dos filmes sagrados e observo as formações das precipitações atmosféricas quando os pés encurtam as distâncias compatíveis aos sons das cotovias do velho mundo noturno que fazem, nas antíteses das calmas, a fúria se compenetrar dentro da catedral.
Retornam as sombras das reminiscências aos penhascos, vértices e vórtices onde as paixões dominam o restante das noites).

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