Tudo é possível e pó na lógica, na filosofia, no mundo, no ponto de vista físico, moral. Até mesmo quarta-feira virar sábado na boca poética do ator, que debate-se com as contradições da lua.
Faz de conta que a presença das contradições seja o motivo dos versos: a língua entorna palavras molhadas de beijos.
O coro polifônico responde aos enigmas perguntando sobre os idílios estagnados da lua. Liberta as borboletas presas no calendário enlouquecido.
No mergulho no lago os reflexos declamados clareiam sorrisos e lágrimas, resíduos prateados da lua.
Depois dos abraços e ecos o vazio se instala no palco.
O sábado inventado deixa poeiras no microfone impassível.







Nenhum comentário:
Postar um comentário