Quando a lua surge no céu, o astronauta e o rio pisam em reflexos dos movimentos íntimos dos braços. Versos de amor, morte e vida, navegantes das faces das horas.
Imensidões poéticas, a lua e o rio descodificam os corações, intuem a proximidade indireta do lago. Armazém dos luares, o corpo vive e morre, pouco e muito, nos tempos dos vôos das devoções.
Reflexivo, influente o rio tece encontros na sua própria trajetória de sol e estrela.
Nas flores do sonho, órbita da ternura, o astronauta abraça o índio por horas às luzes do rio São Francisco.







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