Ao peregrinarmos em destinos encontramos os nossos nas trajetórias dos tiros. Levam-nos a algum lugar da ausência do sono. Buscamos nas chuvas de ofertórios as nascentes das músicas das palavras.
Ao desfilarmos em fragmentos das lembranças dos silêncios ficamos cara a cara com o tempo, ritmo da mortalidade nua de instantes felizes.
Ao esfolarmos os cotovelos no balcão dos mecanismos as inocências desejam materializações agressivas das paisagens das selvas de asfaltos, caroços e concretos.
Ao enfiarmos as mãos nos bolsos das calças puxamos o pagamento das cervejas como se anexássemos ao pretérito imperfeito do subjuntivo das memórias algumas fixações diuréticas de infinitivos inconscientes.







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