Quando os olhos, em andores de lágrimas, adquirem tessituras de bulimia as memórias espalham no corpo trevas implacáveis.
Dos cálices de vodka com cereja retiro indulgências. Fulmino a lucidez com raios dos delírios. Destruo os delírios com os lampejos da lucidez.
Somos carregados pelo frio nas ruas da cidade. Abraço a mulher que me acompanha, e ela, a filha, discute com a mãe em cárceres de horrores e dependências. Transitamos nas palescências das bebedeiras.
O rio nos petrifica. Fantasia de cais o poder de nenhum. As fomes atravessadas no rio desejam em correntezas a sede, a gordura e o sangue dos prazeres.
Quando os deleites do diabo defrontam e comem crucifixos, rosários, novenas o corpo determina aos vômitos os contentamentos das liberdades.







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