A praça das vidas amargas, os rapazes de topete, couro e lambreta, o cinema e o rock'n'roll, as moças com cabelos em coque, franja e rabo-de-cavalo, a sorveteria, os neons e o motor envenenado dos carros me fazem passear na cidade quando descubro nas ruas marcas da juventude transviada. Ao lado da Humanidade caminho, sem medo de morrer, assoviando músicas do filme Rebel Without a Cause.
As mãos velozes se misturam com as memórias: calçadas e pernas, copos e bebidas, cães e t-shirts, facas e penhascos.
A luzes dos faróis da televisão no quarto do hotel clareiam os lençóis bordados de prazeres. A cidade adormece nas passagens dos sonhos das estrelas.
Por último, reflexos, os abraços se encontram no desejo, na compreensão do afeto, amar.







2 comentários:
Bom, tudo isso não é da minha época, claro, rsrsrs...
mas é uma gostosa viagem, não?
bjs
Cynthia, tem sabor de praça de cinema. bjs
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